Neurologia Infantil
 O que é Neurologia infantil?
A Neurologia Infantil (também conhecida como neuropediatria ou neurologia pediátrica) é uma área de atuação, ou subespecialidade, da Pediatria em que o profissional avalia as patologias relacionadas ao sistema nervoso central (encéfalo e medula espinhal) e periférico (nervos) dos pacientes na faixa etária pediátrica (desde o período neonatal até a adolescência).
O neurologista infantil tem como base de sua avaliação clínica a observação do desenvolvimento da criança, do ponto de vista das suas aquisições motoras, cognitivas e de linguagem, desde o nascimento até a adolescência.
Nos últimos anos, com todos os avanços científicos nas áreas de Genética Molecular, exames de imagem, Eletroencefalografia e Bioquímica, houve uma melhora significativa na avaliação e diagnóstico dos distúrbios observados no campo dessa subespecialidade.
Todos esses novos conhecimentos nos têm permitido maiores e melhores abordagens para as crianças com doenças graves, como atraso global do desenvolvimento, epilepsia, erros inatos do metabolismo, doenças neuromusculares, infecções do sistema nervoso central, sequelas de prematuridade e doenças genéticas neurodegenerativas.
Quando é preciso procurar um especialista em Neurologia Infantil?
Os pais de crianças acometidas por problemas neurológicos - seja congênitos ou adquiridos - geralmente chegam ao consultório de Neurologia Infantil encaminhados pelos pediatras e neonatologistas.
Crianças com quadros mais leves como cefaleias, atraso de fala, distúrbios de aprendizado e alguns distúrbios de comportamento também costumam ser encaminhadas a esse profissional.
Problemas muitas vezes imperceptíveis aos pais ou considerados como "fase", “manha” ou “birra”, como um atraso na aquisição motora (demora em sentar, ou para andar) podem ser o primeiro indício de um problema neurológico.
Geralmente esses quadros são identificados primeiramente pelos pediatras, nas consultas de rotina. Por isso, é importantíssimo que os pais cumpram a recomendação de levar a criança regularmente ao pediatra, mesmo após o primeiro ano de vida.
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